Saiba quais foram os primeiros países a reconhecer o valor da cultura como essencial para a economia. Quem são os países na América Latina que mapeiam a economia da cultura. E por que o Brasil não consegue mensurar.
De antemão, em 1994, a Austrália foi o primeiro país a utilizar o conceito de criatividade como recurso econômico. O conceito de economia criativa deriva do termo “indústiras criativas“. Nesse sentido, ele apareceu em um discurso feito pelo primeiro ministro da Austrália.
Logo depois, em 1997, o Reino Unido criou um departamento voltado para políticas públicas relacionadas ao setor cutural, à mídia e aos esportes. Ao passo que, a economia britânica tinha perdido muito o dinamismo de suas indústrias de base.
O governo do então recém-eleito Tony Blair estava diante de uma competição econômica global crescentemente acirrada. Então ele motivou a formação de uma força tarefa multissetorial. Primordialmente, ela foi encarregada de analisar as contas nacionais do Reino Unido, as tendências de mercado e as vantagens competitivas nacionais.
E assim surgiu os objetivos dos setores relacionados à criatividade e à inovação no Reino Unido. Esses objetivos eram : fortalecer a economia e propiciar melhor qualidade de vida.
Na América Latina, sete países têm um sistema unificado e padronizado para aferir a participação da Cultura no PIB nacional. São eles: Colômbia, Chile, Uruguai, Peru, Bolívia e Equador.
A Colômbia se destaca como referência. O país faz a medição desde 2009. No Brasil, os dados existentes não são construídos com a periodicidade necessária para poderem ser comparados..
Do assunto economia da Cultura para o Congresso Nacional Pensando a Cultura
A princípio, como viver de Cultura no Brasil? O Congresso Nacional Pensando a Cultura partiu da pergunta acima. A programação foi composta com o objetivo de difundir novas ideias e destacar a criatividade na gestão de negócios culturais.
Ao passo que, foram 24 palestrantes e 21 apresentações. Entre os participantes do Congresso estavam representantes de empresas como o BNDES, Firjan e Petrobras. Contudo, a programação também contou com presença do então diretor executivo do Instituto Inhotim, Antônio Grassi.
Nesse sentido, o ex-Secretário Nacional de Fomento e Incentivo à Cultura (2010-2013) Henilton Menezes também esteve presente. Ele é autor do livro “A Lei Rouanet muito Além dos (F)Atos” (Loyola, 2016). E apresentou uma pesquisa sobre a Lei Rouanet.
O empresário do músico Hamilton de Holanda, Marcos Portinari, e o gerente executivo do Grupo Galpão, Fernando Lara também participaram. A última apresentação foi uma mesa redonda que reuniu 4 especilstas para falar sobre Gestão Cultural e Economia do Teatro.
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