Você já parou para pensar o quanto do que se produz de riqueza vem da área cultural?

Quanto do que se produz de riqueza vem da área da Cultura?

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Em 2016, foram 2,64% do PIB do Brasil. A princípio, o projeto, apelidado de “PIB da Cultura”, buscou mensurar o impacto dos Setores Culturais e Criativos (SCC) sobre a evolução da economia brasileira.

Em outras palavras, isso equivale a R$ 155,6 bilhões de todos os bens e serviços produzidos no país. Ou seja, um crescimento acumulado de quase 70% nos últimos 10 anos, segundo a Firjan. Os dados são do “Atlas Econômico da Cultura Brasileira“.

Nesse sentido, o esforço organizou-se em torno de quatro eixos temáticos: (1) Empreendimentos Culturais, (2) Mercado de Trabalho, (3) Políticas Públicas e (4) Comércio Internacional. Ao longo de todas as variáveis, privilegiou-se a análise em torno dos recortes setorial e regional.

No contexto recente, organismos internacionais como a Unesco e a Unctad têm apresentado a economia da Cultura e a criatividade como alternativas viáveis para o desenvolvimento de economias emergentes.

Quanto do que se produz na economia vem da área da Cultura?

Tal visão assenta-se no fato de que os Setores Culturais e Criativos (SCC) combinam aspectos fundamentais para o desenvolvimento de um novo modelo de economia. Tais como: ritmo sustentado de crescimento, dinamismo no comércio internacional e redução do desemprego mesmo em contextos de crise econômica.

Do mesmo modo, a geração de postos de trabalho nesses setores também gera desdobramentos positivos. Por exemplo, em termos de igualdade de gênero, inserção qualificada de jovens no mercado de trabalho e inovação tecnológica.

Vale notar que a consciência da Cultura como condição e caminho para o desenvolvimento econômico é um ativo institucional do Ministério da Cultura (MinC). Nesse sentido, o papel foi atribuído pelo ministro da Cultura do governo do presidente José Sarney, Celso Furtado. Ele apostou na capacidade de geração de valor econômico e simbólico a partir da criatividade brasileira.

A evolução da economia na Cultura

De antemão, para que a economia da Cultura cumpra sua missão histórica, é necessário compreender a situação atual dos setores culturais e criativos no Brasil. Nesse sentido, identificar as potencialidades e limites, bem como sua distribuição regional e setorial, condição necessária para a formulação de políticas públicas articuladas e qualificadas.

Do mesmo modo, a coleção” Atlas Econômico da Cultura Brasileira” ofereceu subsídios teóricos e empíricos. O objetivo é focar na construção de metodologias de avaliação do impactondos setores culturais e criativos (SCC) sobre a evolução da economia brasileira. Para baixar o “Atlas econômico da cultura brasileira”, clique aqui.

Os pioneiros a reconhecer a Cultura como essencial para a economia. Saiba quais foram os primeiros países a reconhecer o valor da cultura como essencial para a economia. Quem são os países na América Latina que mapeiam a economia da cultura. E por que o Brasil não consegue mensurar.

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